Seja bem vindo

A MATEMÁTICA

“Sempre me pareceu estranho que todos aqueles que estudam seriamente esta ciência acabam tomados de uma espécie de paixão pela mesma. Em verdade, o que proporciona o máximo de prazer não é o conhecimento e sim a aprendizagem, não é a posse, mas a aquisição, não é a presença, mas o ato de atingir a meta.”

Carl Friedrich Gauss

OLÁ, SEJA BEM VINDO !!!

Aqui Compartilharemos pesquisas, artigos, informações, formações e outras ações ligadas a Educação e a Educação Matemática.

Prof. Ms. Ubiratan Barros Arrais.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Olimpíadas de Jogos Digitais e Educação

www7.educacao.pe.gov.br
A Olimpíada de Jogos Digitais e Educação (OjE) é um projeto que pretende criar um ambiente de gincana virtual em redes educacionais. Está inserida em um contexto de novas práticas de ensino que visam tornar o aprendizado mais dinâmico e integrado.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Seja Bem Vindo

A Matemática e a Música.
Falar de Matemática e Música pode nos causar a impressão de estarmos falando de uma só coisa. Ambas tocam nossos sentidos, cada uma a seu modo. Causam-nos assombro e êxtase, nos intrigam e convidam-nos a uma viagem ao nosso interior nivelando-nos a quase zero ou transcendendo-nos quase ao infinito, e assim, nos desafiam assemelhando-se à esfinge falando aos ouvidos do tempo. Decifra-me ou te devoro!
O ponto de intersecção de ambas reside no status de linguagem. Matemática e Música possuem sua sintaxe e sua semântica, seu aspecto pragmático e o transcendente. Ou seja, cada uma com sua face, se expressa na forma de linguagem.
Do espírito humano grávido de beleza e harmonia, nascem a Matemática e a Música.
Nasceram provavelmente juntas, na mesma maternidade, onde nossos ancestrais, moradores das cavernas, após uma caça bem sucedida registravam na forma de desenho seus feitos nas paredes das cavernas e em seguida lançavam seu grito primal como expressão de sua conquista, nascendo aí, a partir dos desenhos a
geometria e do grito primal, a Música, em suas formas mais rudimentares.
Juntas desde o anel zero da humanidade rompem os horizontes tribais e encontram guarida na Grécia Antiga, onde Pitágoras sedimentou bases sólidas para estas expressões, e em particular, para a música. Para ele, tudo era número. O som era o número em movimento.
Matemáticos, físicos e filósofos se embriagaram de música. Galileu indagou por que alguns sons são mais agradáveis que outros. Euclides também já tinha desfrutado da mesma indagação. Leonard Euler, um matemático do século XVIII escreveu um tratado sobre a relação existente entre harmonia e os números inteiros. Joahannes Kepler acreditava que as rotações dos planetas criavam literalmente a “música das
esferas”, isto é, uma contraparte acústica de suas leis matemáticas sobre o movimento planetário.
Por outro lado, músicos se embriagaram de matemática para descrever o sistema de sua arte. Bach, o mais famoso e respeitado pesquisador dos tratados de fuga, também gostava de cânone, um gênero correspondente à fuga e que ele tratava como um “quebra-cabeça”, que para All-Kwoarismi seria simplesmente Aljbr, isto é, no velho e bom português, Álgebra. Chopin, seguindo a mesma linha, dizia: “A fuga é como lógica pura em música”.
A impregnação mútua vem sendo construída do berçário aos dias de hoje. Caminhando lado a lado, matemáticos e músicos, expressam e interpretam a realidade, escrevendo intrigantes páginas de pura beleza e harmonia, que nem sempre a razão está pronta para compreendê-las e admirá-las.
Ubiratan Barros Arrais